sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Flash Back : Do Jogador Edinho do Flu!

                                        


Hoje nosso escolhido para o Flash Back de hoje foi ele Edinho que está atuando no Fluminense!!


                    






- Perto do título que lhe falta, Edinho vê Flu no caminho vitorioso do Inter.
Multicampeão, volante já sonha com seu primeiro Campeonato Brasileiro e comenta sua admiração por Abel: 'É um cara especial na minha carreira'.
Ele não é atacante, quase não faz gols e muito menos é considerado o craque do time. Mas nas Laranjeiras, talvez apenas o meia Deco possa ser comparado a Edinho em um dos mais importantes quesitos que tornam marcante a carreira de um jogador: títulos. Campeão da Libertadores, do Mundial de Clubes, da Sul-Americana e da Recopa, o camisa 5 se acostumou a levantar taças por onde passou. Mas engana-se quem pensa que um multicampeão não fica ansioso. Muito perto de conquistar o Campeonato Brasileiro pela primeira vez na carreira e aumentar o já invejável quadro de medalhas, o volante, que completará 100 jogos pelo Fluminense na partida do próximo domingo, contra o Palmeiras, não vê a hora de poder soltar o grito de campeão.
- Ainda falta um pouco, mas sabemos que estamos muito perto. Bati na trave duas vezes: em 2005 naquele campeonato, digamos, tumultuado e em 2006, ambos pelo Internacional. A briga agora está boa, fizemos um excelente ano e tomara que tudo dê certo no fim. Enquanto o título não estiver confirmado temos de manter a humildade e os pés no chão. Tem sido assim durante todo o ano e não temos porque mudar agora - resumiu Edinho, sem nem mesmo deslizar quando perguntado sobre a graça de ser campeão antecipado.
- Não sei porque não sou ainda (risos). Mas adoraria que acontecesse com o Fluminense.
Semelhanças com o Internacional e admiração por Abel
O bom momento do Fluminense, que além do provável título de 2012 foi campeão brasileiro também em 2010, campeão do último Campeonato Carioca e ainda da Copa do Brasil de 2007 é visto pelo jogador como apenas o início de algo ainda maior. Para Edinho, o Fluminense está entrando no ciclo vitorioso que ele presenciou no Internacional e fez sua coleção de títulos ser o que ela é hoje.
- Vejo uma ligação sim. Estava até conversando isso com o Rafael Sobis, que jogou comigo no Internacional. Agora falta uma Libertadores para o Flu. Até brincamos internamente que sentimos que ela está próxima. Teremos mais uma chance no ano que vem e vamos entrar fortes. No Inter disputamos uma Sul-Americanos e perdemos para o Boca Juniors nas quartas de final. Derrotas como aquela ajudaram a amadurecer a equipe até que enfim veio o título da Libertadores em 2006. No Fluminense tem sido assim. Fizemos uma campanha boa esse ano e não passamos do próprio Boca por um detalhe. Acredito que estamos muito perto e espero que aconteça o mais rapidamente possível. Os caminhos são parecidos - lembrou.
Boa parte da carreira vitoriosa do camisa 5 tricolor está associada também à parceria de Edinho com o técnico Abel Braga. Foi ao lado do comandante que o jogador conquistou suas principais taças com a camisa do Internacional. Por coincidência, os dois se reencontraram nas Laranjeiras, já conquistaram mais um Carioca e agora estão perto de vencerem pela primeira vez o Brasileirão. Uma amizade dentro e fora de campo.
- Nos conhecemos há bastante tempo. O Abel é um cara muito importante na minha vida e especial na minha carreira. Trabalhei muito para ter a confiança de um grande treinador. Ele é importante na minha vida pessoal e profissional. Sempre me dá conselhos e me ajuda a conquistar títulos. O Abel também me conquistou. É um cara muito especial. Até a minha família o considera assim. Sempre ligo para os meus pais antes dos jogos e eles fazem questão de mandar um abraço para o Abel. Aqui no Flu eu já fiquei no banco com ele, já fui titular... O segredo é trabalhar forte, chegar sempre no horário e não dar brechas. Ele cobra muito. E a dura do chefe é forte (risos). Tem dia que ele está mais nervoso e é complicado... - brincou o jogador, lembrando ainda que seus raros gols são "culpa" de Abelão.
O Abel é um cara muito importante na minha vida e especial na minha carreira. Trabalhei muito para ter a confiança de um grande treinador. Ele sempre me dá conselhos e me ajuda a conquistar títulos. O Abel também me conquistou"
— Edinho

- É difícil... Antigamente eu subia nos escanteios, mas agora o Abel me privou disso (risos). Fico sempre atrás na sobra. Para eu passar do meio-campo é complicado... E olha que a cobrança em casa por gols é grande. Meu pai é tricolor. Pelo menos marquei um golzinho contra o Figueirense em 2011.
O início da caminhada, porém, foi complicado. Quando tinha 18 anos, defendia o Barreira (atual Boavista) e não via futuro em um clube grande, Edinho pensou em abandonar a carreira. Mal sabia ele que seu destino era ser campeão. E agora, mesmo com apenas dois anos de Laranjeiras, ele já coloca o Fluminense ao lado do Internacional, equipe que defendeu entre 2003 e 2009, no hall dos clubes mais importantes de sua vida.
- Fiz a base no Boavista, que na época era Barreira. Sofri muito lá. Só tomava pancada do Flamengo, do Fluminense e não tinha uma oportunidade em clube grande. Pensei até em parar. Foi quando o Internacional me descobriu. Eles apostaram em mim quando ninguém mais apostava. Eu ja tinha 18 anos e lá ganhei visibilidade. Foram anos fantásticos. Agora surgiu o Fluminense na minha vida, que está sendo muito importante também. É o clube do meu pai, do meu tio e do meu falecido avó Edimo, de quem herdei o nome. Eles sempre me cobravam isso. Infelizmente meu avó, que sempre ajudou demais lá em casa, não pode ver esse momento, esse sonho. Quando eu jogava pelo Inter contra o Fluminense todo mundo pedia para eu ir devagar para o Flu ganhar (risos) - finalizou.
Hoje em um dos principais clubes do futebol brasileiro, o volante só perde o sono quando precisa enfrentar a dupla Lucas, do São Paulo, e Neymar, do Santos. E revela que torce todo dia para que eles sejam logo vendidos para a Europa.
- São os dois mais difíceis de se marcar. Até brincamos que a maioria dos volantes, eu incluído, reza todo dia para que eles sejam vendidos o mais rapidamente possível. É difícil, cara. É como se eles jogassem em cima de uma moto Kawasaki e a gente em uma CG (risos). São muito rápidos mesmo - disse.




















                                               

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